Pesquisa mostra que 67% dos consumidores não conseguiram guardar nenhuma parte de seus rendimentos em agosto. Segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), quase 7 em cada 10 brasileiros não conseguiram ter uma sobra de dinheiro para investir.
Nenhuma classe social teve o privilégio de se destacar na pesquisa, como melhores poupadores. Porém, a dificuldade é maior entre as pessoas das classes C, D e E. 71% não guardaram nada do que receberam em agosto. Já entre os consumidores das classes A e B, esse percentual cai para 54%.
Dos que pouparam, só 22% dos entrevistados foram capazes de investir ao menos parte do salário, sendo que cada poupador guardou em média, R$ 546,61. Em agosto de 2018, o percentual dos que investiram era de 16%.
De acordo com Carol Paiffer, CEO da Atom S/A, que possui mais de 15 anos de experiência em mercado financeiro, o motivo para que esse número seja tão baixo é cultural, já que a maioria das pessoas não aprendeu a poupar. “Sempre aprendemos a utilizar o parcelamento. E tendo este recurso, as pessoas não veem necessidade em guardar dinheiro para comprar algo. Pois sempre dá para utilizar uma receita que não se tem e o limite do banco”, afirma.
Para que haja uma mudança cultural, a necessidade para Carol é uma só: Educação. “É uma questão educacional e por isso, é um trabalho de formiguinha, precisa ir aos poucos mudando essa cultura para que mais pessoas tenham mais acesso e vejam poupar e investir não é um bicho de sete cabeças”.
Ainda segundo a pesquisa, as pessoas que pouparam também não modificaram muito a forma de investir esse dinheiro. O principal destino do dinheiro poupado pelos brasileiros continua sendo a velha caderneta de poupança:
- 66% guardam o dinheiro na poupança
- 21% deixam a quantia parada na conta corrente
- 18% guardam dinheiro em casa
- 11% investem em Tesouro Direto
- 9% aplicam em CDBs
Carol ressalta que o brasileiro é muito focado em ganhar dinheiro e automaticamente aprendeu que para ter, precisa trabalhar e não necessariamente pensar em investir. “O brasileiro sempre aprendeu que para se ter dinheiro você precisa trabalhar e daí não dava muita bola para a parte dos investimentos. Sempre com aquela coisa de que é muito complexo, e realmente era! Os bancos não tinham interesse em deixar claro para seu cliente no que se estava investindo ou quais as alternativas. A fala era não precisa se preocupar com isso, cuida do seu negócio, que a gente cuida de você e do seu dinheiro. E esse terceirizar faz com que pouca gente invista. Além do medo de perder, é claro, por tantas histórias que se ouvem daqueles que perderam tudo no mercado de ações”.
A pesquisa reflete exatamente o que Carol abordou:
- 33% dizem que deixam na poupança ou em casa pela facilidade de sacar o dinheiro a qualquer momento
- 21% alegam não ter dinheiro suficiente para investir em outras modalidades
- 19% citam a questão do hábito no uso das opções mais tradicionais
- 16% têm medo de perder o valor aplicado
- 11% alegam não ter conhecimento suficiente para investir.
Mas, os investimentos podem ser feitos com pouco dinheiro, segundo Carol. Ela afirma que há muitas opções no mercado que são mais seguros, como títulos do governo, investimento imobiliários, e mesmo investimento em ações. “Mesmo que tenha a volatilidade de um investimento de longo prazo, se bem feito, ele é mais tranquilo, se formos comparar com a poupança. São empresas que paguem bons dividendos, empresas que são consolidados no mercado. Todo mundo pode começar por títulos do governo, mercados de ações e mercado imobiliário, que brasileiro já sabe que no final do dia tudo que vai faltar é metro quadrado”, ressalta.
Sobre a Atom
A Atom S/A foi fundada por Joaquim Paiffer e Carol Paiffer com o intuito de financiar Traders para operarem no mercado financeiro. Hoje é a maior empresa da América Latina e já financiou mais de 2.000 (dois mil) Traders em todo Brasil.
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